Da crise, pensámos mal que por já termos passado um ano em austeridade, as dívidas já estavam pagas e a troika pertencia ao passado. Com toda a despesa pública acumulada por sucessivos governos e ostensivamente agravada no governo do malabarista e trapaceiro Sócrates, a coisa ainda mal está a meio. O que não consigo entender neste governo que herdou uma herança dacroniana de dívida, e por isso ainda nem pensou no desenvolvimento da economia, é como é que insiste no erro da receita fiscal via impostos (e com a agravante imperdoável de caber aos mais desprotegidos o grosso da factura), em vez de cortar na despesa (muito embora isso também não fosse bem visto pelo povo porque implicaria despedimentos na função pública, extinção quase unilateral de fundações e institutos, salários mais baixos a classes corporativas (médicos, juízes...) e por aí fora. E, neste particular, concedo que qualquer governo é cai sempre no preso por ter cão... Ainda assim, seria uma guerra mais justa! Reincidir na receita que já falhou, é ser obtuso e não aprender com os erros. O experimentalismo na vida prática das pessoas, devia ser crime...
Entretanto, e embora as medidas como cortes nos carros oficiais e mordomias afins sejam meramente simbólicas, não deixam de ser pedagógicas, muito embora a frota ministerial tenha baixado de 35 para 22 automóveis. Parece, no entanto, que o PS adquiriu uma pequena frota de Audi 5 e Wolksvagen Passat, que Zorrinho, líder da bancada socialista comentou: "210 mil euros sai baratíssimo", e Francisco Assis disse: "Qualquer dia querem que o presidente do grupo parlamentar ande de Clio".
É como digo, esta gente não percebe nada de pedagogia... e muito menos de exemplos! Pelo menos não lhes fica mal como grandemente nos trouxeram aqui...
